sábado, 27 de julho de 2019

PALÁCIO FOZ - A MISTERIOSA ABADIA -RESTAURADORES -LISBOA









Construído em 1777, o Palácio Foz é um dos mais belos palácios de Lisboa. Inicialmente residência do conde de Castelo Melhor, foi adquirido pelo Marquês da Foz em 1889, que transformou o interior num dos mais sumptuosos da cidade. 

O palácio não se encontra regularmente aberto ao público, mas são realizadas visitas guiadas todos os meses. 

Uma visita começa quase sempre no átrio, dando acesso à escadaria nobre em estilo Luís XIV, com três lances de ferro forjado, mármore e bronze. Segue-se a galeria, com várias pinturas, entre as quais um grande óleo de Joardens, representando uma alegoria de Baco. Já no Salão Nobre, ou Sala dos Espelhos, encontram-se pinturas de Columbano Bordalo Pinheiro, e um estilo Luís XV inspirado no Palácio de Versalhes. Segue-se a Sala Luís XVI, pintada por José Malhoa e com dois óleos do francês Hubert Robert. Na Sala dos Painéis estão grandes quadros de Frans Snyders e Van Dyck, enquanto na Sala de Jantar encontram-se pinturas decorativas italianas e três grandes lustres de cristal de Veneza. 
Na cave fica a extraordinária Abadia, que foi um restaurante nos primeiros anos do século XX, com uma arquitetura neogótica e neomanuelina, decorada com elefantes, dragões e símbolos esotéricos. 
Atravessando o pátio chega-se à biblioteca, que é hoje ocupada pelo Museu Nacional do Desporto
Em 2019, várias salas do palácio vão acolher o Museu Nacional da Música, apresentando um espólio associado à música palaciana dos séculos XVIII e XIX. Entre as centenas de instrumentos estão um violoncelo Stradivarius (um dos poucos em exposição pública dos apenas 63 que ainda existem) que pertenceu ao rei D. Luís, um cravo de Pascal Taskin datado de 1782, e um piano Boisselot, trazido para Lisboa em 1845 pelo compositor Franz Liszt.





Antiga propriedade do marquês de Castelo Melhor, este palácio, feito no fim do século XVIII, ao gosto neoclássico, segundo projecto do arquitecto italiano Fabri, foi adquirido em 1889 pelo marquês da Foz que o mandou modificar. A fachada transformou-se então num exemplar típico do Segundo Império, segundo risco do arq. António José Gaspar. As esculturas são de Simões de Almeida. É actualmente propriedade pública, e nele costumam estar patentes pequenas exposições. Encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público.




































A MISTERIOSA ABADIA DO PALÁCIO FOZ
















































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